No divã com Prolixo Lacônico

Tema muito discutido por Proust em sua obra “Em Busca do Tempo Perdido”, o tempo.

Na segunda parte da sua obra “A Sombra das Raparigas em Flor”, Proust relata sua ida a Balbec.

Sua expectativas sobre a viagem eram grandes, imaginava um lugar incrível com ótimas pessoas e paisagens. Mas não foi tudo isso que aconteceu quando Proust foi para lá. Ele até relata em seu livro que pessoas imaginam lugares incríveis, vêem fotos do lugar. Mas quando chegam no destino a coisa não é bem assim.

Bom, não vou ficar aqui falando de Proust. Isso foi uma introdução ao que quero falar.

Na primeira vez que vamos a algum lugar e achamos tudo maravilhoso, criamos expectativas para que na próxima que voltarmos seja tudo aquilo de bom. Se voltarmos, na maioria das vezes, vemos que o lugar não era tudo aquilo.

Como isso pode acontecer com lugares, pode muito bem acontecer com pessoas.

Gente costuma elevar pessoas que consideram importante e se no caso de conhecerem estas, vêem que não são nada disso. Criam falsas expectativas e a pessoa “cai do cavalo” quando descobre que isso foi tudo fruto de sua imaginação.

É da natureza do Homo Sapiens ter algo maior para acreditar. A nossa vida sempre tem de ser baseada em algo.

Viajei!