sábado, 29 de agosto de 2009

Minha história pela blogosfera

db Quando entrei na blogosfera em quartorze de agosto de ano passado, não sabia realmente como um blog era feito. Não tinha a mínima noção do que Blogger, Wordpress. Comecei “catando” pesquisas no Google, queria fazer coisas a mais do que o Blogger, plataforma que eu uso, poderia me oferecer. Como a grande maioria que caí em blogs sobre tutoriais e afins, já comecei perguntando coisas que não faziam o menor sentido. Eu era aquele cara chato que queria ser respondido a qualquer custo.

Depois, descobri que quando fazia pesquisas no Google eu sempre chegava aos mesmos sites. Deveria ter um motivo para isso, eles serviam para ajudar as pessoas que como eu. Quem não conhecia nada sobre blogs, templates, hacks. Foi então que descobri o Feed e percebi que poderia ler periodicamente estes blogs. O blog que mais me ajudou foi o “Dicas Blogger”, da @julianasardinha.

Como passei a ler os blogs com mais freqüência, descobri que eu era um chato para os donos do blog. Coloquei-me na posição deles, eu não responderia a nenhum comentário que um chato fazia sem o mínimo de bom senso. Esses metablogs me ajudaram a criar o blog, o template, os widgets, mas o mais importante: mudar a minha cabeça sobre blogosfera e principalmente ética na Internet.

Esses blogueiros não são obrigados a responder nossas perguntas. Eles já fazem muito mais do que isso, tentam ajudar a todos os níveis de pessoas. Sejam elas, iniciantes ou experientes.

O blog que citei anteriormente irá fazer dois anos de existência na próxima semana. É considerado um manual online sobre Blogger e Internet. Um texto em cada blog é pouco para o que devemos a eles. Todos conseguiram mudar uma plataforma limitada, como o Blogger, para uma muito melhor e estão conseguindo mudar a blogosfera.

Quando vejo que muitas pessoas roubam os artigos desses blogs me dá muito raiva. Afinal, a pessoa gasta seu tempo ajudando a todos e ainda alguém tem coragem de copiar todo o conteúdo.

Deve ser muito chato lidar com perguntas fora de hora, com pessoas achando que estes blogueiros são obrigados a lhes responder, com plágio. Porém, deve ser de uma imensa gratificação quando estes donos de blog olham em um site e veem que o template que está lá foi feito por eles e perceber que ajudaram a mudar muita coisa não somente sobre Blogger, mas sobre a blogosfera em geral.

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Você se lembra daquele…

hype hypehype

A maioria das pessoas gosta muito de um hype. Porém, essa regra é muito comum entre nós, brasileiros. Gostamos de estar por dentro dos assuntos mais discutidos. Se todo mundo falar sobre novela, é meu dever cívico assisti-la e depois decorar todas as frases engraçadinhas e repeti-las durante a próxima semana inteira.

No final de um acontecimento que é considerado um absurdo para os olhos da sociedade, todos se revoltam e vão ao enterro da vítima ou saem às ruas para caçar os assassinos. Uma comoção social mútua e, quando se fala em muita gente no Brasil, pode-se saber que vai até presidente de time de futebol tentar salvar o dia.

Depois do dever cívico, que falei lá em cima, ser cumprido, todos vão discutir o assunto à exaustão, quando muitas vezes as pessoas “pagam” de entendidos sobre o assunto. Existem muitos controladores de vôo, policiais do GATE e psicólogos no Brasil. Talvez essas pessoas não tenham tido chance na vida, ou não foram incentivadas. Deve ser isso. Sem contar os inúmeros técnicos de futebol.

Como todo bom hype, esquecemos de tudo o que aconteceu. Ninguém mais comenta sobre aquele acontecimento que era considerado trágico na semana passada. Vide o sensacionalismo causado por vários acontecimentos “famosos”, que sempre passavam no Fantástico narrados pela voz de Zeca Camargo, este com uma cara de indignação. Na época é um alvoroço, depois ninguém se lembra do nome diferente daquela menina.

Contudo, é só sair um filme sobre o causo para que o assunto volte a ser discutido a esmo por todos.

Alguém aí acha que este caso do Sarney vai ser diferente?

motivacional

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domingo, 16 de agosto de 2009

Nua e crua

carrocasa Vou tentar ser o mais didático possível...

Rogério era um homem com seus quarenta anos, bochechas rosadas e com alto teor de tecido adiposo mal-distribuído. Morava em um apartamento num bairro residencial de uma cidade bem desenvolvida. Tinha um belo casamento e dois filhos, frutos do casório. Adorava lavar seu carro nas manhãs de sábado e fazer um grande almoço aos domingos. Sempre contava histórias que seriam engraçadas, se já não fossem repetitivas.

Gostava muito de sua rotina “The Sims”. Trabalhava em uma corporação e ganhava suficientemente bem. Era amigo de todos e toda quarta-feira saía para jogar bolas com os amigos. Considerava-se um cara totalmente normal.

Eis então que o Sr. Rogério resolve sair do aluguel e dar um grande passo na vida de uma pessoa digna de pertencer à classe média: resolve comprar seu apartamento próprio. Economizar? Juntar dinheiro? Não havia necessidade, hoje os bancos fazem empréstimos, financiam, tudo muito fácil.

O quarentão Rogério poderia comprar uma casa sem sofrer para economizar, poderia continuar almoçando aos sábados na churrascaria e levando as crianças nas quintas ao boliche do shopping e depois pagar uma rodada de sorvete para todos os amigos dos seus filhos no Mc Donald’s. Não precisaria fazer esforço algum para esta aquisição.

Na outra semana, Rogério já estava na casa, todo feliz, sorrindo com suas bochechas rosadas e assistindo golfe na televisão.

Porém seu Rogério contraiu uma dívida e dificilmente irá quitá-la. Bancos não são mocinhos de filme de faroeste. Eles cobram juros muitos pesados. Com estes juros o banco alimenta a poupança dos ricos (sem trocadilhos, espertinho). Ou seja, a classe média é quem paga aos ricos. De certo ponto de vista, nós trabalhamos para os ricos e ainda temos que pagá-los. Indiretamente, mas temos.

Para mais informações, acesse este vídeo: http://dotsub.com/view/a34fba0d-4016-4807-b255-021b58dbc9a4

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sábado, 15 de agosto de 2009

A cabeça de Tarantino

quentintarantino

De todos os filmes de Tarantino que assisti, gostei muito de todos. Muita violência e diálogos marcantes edificam os filmes do diretor americano. Outro ponto é o roteiro que na maioria das vezes é escrito pelo próprio diretor, que também atua. A principal característica dos roteiros é a forma não-linear, ou não-cronológica, como você preferir. Geralmente o filme começa já com o final, pode parecer um pouco maluco. Porém, o filme te força a sair do cinema e repensar tudo que viu e encaixar as cenas para montar uma história coerente.

Estava navegando pela Internet há alguns dias e descobri um curta-metragem brasileiro, com Selton Mello e Seu Jorge discutindo o que eles chamavam de “O Código de Tarantino”. Segundo Selton Mello, os filmes do diretor de Teenesse estão interligados, como se todos passassem em um mesmo mundo. Uma história cronológica (haham), colocando em prova que todos os filmes são uma continuação. O vídeo é muito bom e Selton Mello vai explicando e mostrando as cenas, enquanto discute com Seu Jorge.

Tarantino trabalhou um tempo em uma locadora, portanto, viu muitos filmes e absorveu muitas coisas destes. A maioria era aqueles que nenhuma pessoa alugava, antigos, orientais, algo que muitos já consideravam ultrapassados. Podemos ver muito desses filmes nos próprios filmes do diretor. Quentin Tarantino fez seus filmes à sua maneira, porém, ele não seria o que é sem os filmes que o inspiraram. O próprio diretor já fez este comentário. O Kill Bill é um grande exemplo da absorção de Tarantino. É uma homenagem aos filmes orientais, feito do jeito de Tarantino.

Inclusive, acho que o próprio diretor é quem edita seus próprios filmes. É tanta “coisinha” que pensamos: isso foi Tarantino que fez, não pode ser outra pessoas, é uma tomada da câmera, ou um “easter egg” que percebemos que me faz pensar que foi Tarantino que fez.

Em outubro deste ano vai ser o lançamento, aqui no Brasil, do novo de filme de Tarantino, que demorou bastante tempo para ser feito. O filme é sobre a segunda guerra mundial, mas com uma visão diferente, algo que ninguém nunca tinha pensado antes. Será estrelado por Brad Pitt (quem sabe agora ele ganha o Oscar de melhor ator). O longa metragem irá se chamar “Inglourious Bastards”. Segue abaixo o trailer legendado do filme.

Se você não aguenta mais esperar pelo lançamento do filme, pode ver este vídeo no blog Pois Bem, no post com o título de “Este post não é sobre “The Tarantino Mixtape”” e você irá matar a saudade com várias cenas dos filmes que Tarantino já fez. O vídeo é muito bem feito e a edição é perfeita, cada cena se assemelha com o som de fundo. Sem contar que conseguimos lembrar muito dos filmes Tarantino. Acho que a maioria dos filmes do diretor está neste vídeo.

The Tarantino Mixtape from Eclectic Method on Vimeo.

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sábado, 8 de agosto de 2009

O que Monty Python e ficção científica têm em comum?

mpthmfOntem, dia oito de agosto, assisti ao filme “A vida de Brian”. Gosto bastante de Monty Python, já assisti outros filme do grupo inglês, mas ainda não havia assistido este filme em específico.

O filme conta a história de Brian, um rapaz completamente normal, que nasceu em uma época um “pouco” fora do normal. Brian nasceu no mesmo dia em que Jesus e teve sempre que correr das pessoas que o achavam o Salvador. Como eu disse antes, Brian era um rapaz normal que sofreu com a necessidade de um Messias muito esperado.

Todo o filme é uma paródia do incrível grupo inglês Monty Python. Eles não criticam Jesus em nenhum momento. Apenas falam de interpretações errôneas, fanatismo e falta de visão dos fiéis.

Por acaso, hoje assisti ao filme “The Man From Earth”, que prova mais uma vez que um orçamento baixo não significa um péssimo filme. Vide “Doze Homes e Uma Sentença”, que é bem parecido com o filme supracitado. Não há efeitos especiais. Tudo se concentra nos diálogos e em uma sala.

John Oldman precisa se mudar a cada dez anos para as pessoas ao seu redor não perceberem que ele não envelhece. John tem quatorze mil anos e resolve contar a história de sua vida para seus amigos. A primeira parte do filme é uma aula de paleontologia. Histórias bem detalhadas são reveladas por John. Apesar de todos acharem que John está louco depois de falar que é um homem das cavernas.

As coisas ficam mais interessantes quando começam a falar sobre religião. Alguém pergunta se John conhece algum personagem bíblico e ele fala que não somente conheceu, mas que foi Jesus.

Porém ele explica que não fez milagres, nem mesmo ressuscitou. Apenas quis repassar os ensinamentos que aprendeu com Buda. Uma amiga católica que estava presente começa a chorar e falar que isto não é possível, ele não era Jesus. Contudo, deixem de lado a questão: ele é ou não Jesus? Preste atenção que todos seus amigos chegaram a acreditar em sua história.

Nesse ponto nós voltamos para a crítica de Monty Python. A necessidade de procurar um Messias, a loucura do povo para encontrar o Salvador e achar que qualquer um pode o ser, chegando a “fazer força” para que isto aconteça. Todos que estavam na sala com John esqueceram sua fé e acreditaram em um homem que diz ser Jesus.

Os dois filmes são ótimos, e recomendo fortemente que você os assista.

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Monopólio na Internet não funciona

http://guru.gmxhome.de/bilder/darwin.jpgA imprensa sempre foi e sempre será parcial em relação a determinado assunto. Houve sempre uma intenção por trás de uma simples notícia reportada. Eles detêm o controle da informação e defendem seus ideais usando-o. O golpe militar foi a época mais marcante em relação à censura e à manipulação.

A ideia de que um jornal defende algum candidato é plausível. Afinal, existe a liberdade de expressão. Enfim, com a discussão sobre a possível liberação da campanha virtual, os candidatos poderiam conhecer mais como a Internet funciona.

Saiu no Correio Braziliense que o Presidente do Senado, José Sarney, contratou quinze jornalistas recém-formados para todos ficarem pesquisando o que os internautas estavam falando do ex-governador do Maranhão. O grupo deveria ainda responder às críticas que estavam fazendo contra Sarney. No final de tudo, queriam formar uma boa imagem do Presidente do Senado.

Mas tudo isso aconteceu na Internet. É claro que não iria dar certo. Primeiro pelo simples motivo que é impossível controlar toda a informação da Internet, muito menos manipulá-la. Os jornalistas tinham um perfil no Twitter e uma comunidade no Orkut. Esta e aquele já foram devidamente excluídos.

Além de ser um meio abrangente, a Internet possibilita a todos o direito de manifestar sua opinião. Não é como no jornal que lemos e comentamos com pessoas a nossa volta. Dificilmente, este plano iria dar certo. A cabeça das pessoas não mudaria em nada. Como eu disse antes, é impossível manipular a informação na rede.

Poderia até dar certo em outras mídias, mas na Internet, certamente não.

Fonte da notícia: http://www.deunojornal.org.br/materia.asp?mat=275720&pl=

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  ©Template Blogger Writer II by Dicas Blogger.

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