sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Alta Recomendação

Todo dia leio as postagens do blog Trinta e Poucos Anos, um ótimo blog. Mas toda terça-feira virou sagrado ler as crônicas de Rafael C. Wicher. Os textos escritos por ele são muito bons, recheados de humor.

Colocarei uma parte de uma crônica que gosto muito…

Dia da Mentira... (antes fosse!).

São Paulo, 1 de abril de 2008.
‘Puta merda, a porcaria do rádio relógio não tocou, deve ter acabado a luz durante a noite. Caralho, to super atrasado!’
Levantei num pulo e fui direto pro banheiro, arriei as calças e dei uma longa mijada que parecia não ter fim. ‘Já mijei umas 4 latas, fez até colarinho’ pensei ainda sonolento.
Escovei os dentes e invadi o quarto a procura das minhas roupas que, para minha surpresa (e desgraça) não estavam onde de costume.
‘Droga, esqueci de separar a roupa ontem!’.
Abri as portas do armário e fui pegando logo o que estava à frente, nem me preocupei com nada (mas deveria... deveria ter acendido a luz). Me senti o verdadeiro super-homem na cabine telefônica, mas estava pronto, pronto para ‘voar’ rumo ao trabalho. Meu atraso já alcançara picos! Peguei minha pasta e corri na direção da porta de entrada. Mas, ao atravessar a sala de jantar me deparei com a coisa mais ridícula que já havia visto até então, era eu, me olhando no espelho. Calça marrom coco, camisa azul calcinha, sapatos pretos e cinto... ‘Droga, esqueci a porra do cinto!’ ‘Vai sem mesmo!’
Entrei no carro e sai acelerado, implorando a todos os santos e pais de santos para que o trânsito estivesse bom. Porém, eu havia me esquecido de um pequeno, mas importante detalhe. Eu moro em São Paulo!
Logo na saída de casa, tudo parado! E por sair de casa nessa puta correria, nem café da manhã pude tomar. A fome tava estalando. O trânsito andava igual marchinha de carnaval, e eu tava no ‘olho’ do folião. Decidi então tentar um caminho alternativo, peguei a primeira saída da avenida principal e fui pelo bairro, naquelas ruazinhas que até uma 4x4 afrouxa. Eu, com meu Chevet Hatch ano 89, tração de jegue e direção braçal, seguia na maciota por àquelas ruas apertadas, tinha hora que ouvia até o assoalho gemer (o que sobrou dele), mais um pouco e virava o carro dos Flinstones.
Há propósito, além de atrasado, eu não tinha como ver as horas. Tenho o costume de tirar o relógio do pulso antes de me deitar, e adivinhem só? Ficou em casa, fazendo companhia pro cinto (que por sinal tava fazendo uma falta), pois minhas calças deslizavam para baixo e a camisa já estava metade pra fora.

Deseja ler a continuação da crônica, clique aqui.

Recomendo fortemente o acesso!

4 comentários:

Grazii disse...

Olha tenho quase a certeza que esta crõnica deve ser a rotina de muito brasileiros,ou melhor de muito paulistanos,que depois de um longo dia de trabalho acordam atrasado no dia seguinte e ainda por cima tem que infrentar o transito infernal de SP..

http://marretada.zip.net/

Rafa disse...

Caro Prolixo, não tenho palavras para descrever o quanto fiquei feliz e surpresO com seu reconhecimento. Fico muitoooo satisfeito quando vejo as pessoas se identificando e apreciando meus textos. Não escrevo em busca de aplausos ou reconhecimento (apesar de ser muito bom quando existe), escrevo apenas para levar alegria, conteúdo e informação. Faço isso desde meus 12 anos e só agora (aos 23) começei a expor minhas crônicas, poesias e etc.
Muitissimoooo obrigado pelo carinho e te espero sempre que possível no 30 e pouco anos, não só para ler minhas crônicas, como também todo os outros artigos publicados pelo Erich e o Pedro, que são absolutamente ÓTIMOS!.

ABRAÇOSSSSSSS

Cruela Veneno da Silva disse...

adorei a dica.

morri de rir.

Erich Pontoldio disse...

Bom ... o Rafael ja falou e disse no comentário dele...
Muito obrigado pela parceria.

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