A mentira na condição de existência humana
Todos devem conhecer a história do lobo e o menino. Pois bem, esse é um exemplo que a maioria das mães demonstra para seus filhos. Sempre fomos intuídos a não mentir e quando pegamos nossos pais mentindo, eles afirmam que a mentira boa vale.
Afinal, existe um contraste em mentira boa ou ruim? Há sempre aquela mentira que usamos para livrar alguém de uma situação embaraçosa. Porém, devemos saber que a História foi escrita, falada, proclamada, contendo muitas mentiras. E estas não eram, na sua maioria, boas. Algumas podendo até mudar o curso de um governo.
Há aqueles que mentem compulsivamente, chegando a ser um transtorno psicológico. Podem mentir para conseguir um “destaque” em algum grupo, ser ornamentado como uma pessoa “gente boa”, engraçada. Nesses casos, pode até não ser um transtorno mental. Quando determinada pessoa não consegue manter amizades, isso pode ser considerado um “mentiroso” compulsivo.
Não há pessoa que nunca mentiu. O tema, mentira, é debatido em até séries de televisão americana. Espontaneamente, uma pessoa pode mentir. Digamos que esta é uma necessidade natural da condição de vida do ser humano.
Existem algumas mentiras que podem acarretar fatos sucessivos, o chamado “efeito dominó”. Um boato pode se espalhar de tal forma que pode haver deformações na história original. Uma pequena mentira pode, facilmente, se tornar uma grande.
No dia-a-dia presenciamos muita mentira quando tratamos de brincadeiras. O ser humano gosta de ver alguém de sua mesma espécie caindo em uma “pegadinha”. Certamente, o plano de fundo dessa brincadeira é uma mentira que contam para alguém acreditar. Quando levado de forma saudável, não há nenhum risco. Porém, se alguém acreditar a mentira deixa de ser algo divertido e passa a ser algo descontrolado, desenfreado.
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