Um dia na vida
Em todos os dias úteis era a mesma história. Toda aquela coisa de rotina, cidade grande. Acorda, toma seu banho, bebia alguma coisa rapidamente, e corria para o ponto de ônibus. Pegava seu “busão” para ir trabalhar.
Subia o veículo transportador de um grande número de pessoas (ônibus) com seu Ipod ouvindo Bob Dylan. Imaginando o que aconteceria em sua vida se fosse jovem naquela época. Fantasiava ser hippie, cowboy, ir ao Woodstock e essas coisas que muitos imaginavam sobre épocas transcorridas.
Descia no seu ponto habitual, comia uma coxinha e bebia um copo de refrigerante na lanchonete da esquina. Pronto para ir ao trabalho, desamassava sua blusa social comprada na liqui dação da Renner e segue rumo ao trabalho.
Tinha sempre aquilo de entregar relatório na mesa do chefe. Pensava o tempo todo enquanto fazia sempre o mesmo trabalho, em como faria algo para sair da empresa e ser seu próprio chefe e ter um negócio revolucionário. Já havia pensado em gerar energia do impacto do carro no asfalto, coisas para diminuir o trabalho humano. Até pensou em como “transmitir” água via Bluetooth ou carregar um notebook por meio da tecnologia wireless.
Pois bem, nosso filósofo revolucionário não produzia nada do eu pensava. Sempre continuou o resto da vida naquela empresa, com o mesmo cargo. E sempre ia embora ouvindo Bob Dylan e continuando imaginando, fantasiando...
1 comentários:
poisé, muitas pessoas sao assim. nao quero ser, nao quero só ideais, quero açoes, quero fazer . . .
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