sábado, 8 de agosto de 2009

O que Monty Python e ficção científica têm em comum?

mpthmfOntem, dia oito de agosto, assisti ao filme “A vida de Brian”. Gosto bastante de Monty Python, já assisti outros filme do grupo inglês, mas ainda não havia assistido este filme em específico.

O filme conta a história de Brian, um rapaz completamente normal, que nasceu em uma época um “pouco” fora do normal. Brian nasceu no mesmo dia em que Jesus e teve sempre que correr das pessoas que o achavam o Salvador. Como eu disse antes, Brian era um rapaz normal que sofreu com a necessidade de um Messias muito esperado.

Todo o filme é uma paródia do incrível grupo inglês Monty Python. Eles não criticam Jesus em nenhum momento. Apenas falam de interpretações errôneas, fanatismo e falta de visão dos fiéis.

Por acaso, hoje assisti ao filme “The Man From Earth”, que prova mais uma vez que um orçamento baixo não significa um péssimo filme. Vide “Doze Homes e Uma Sentença”, que é bem parecido com o filme supracitado. Não há efeitos especiais. Tudo se concentra nos diálogos e em uma sala.

John Oldman precisa se mudar a cada dez anos para as pessoas ao seu redor não perceberem que ele não envelhece. John tem quatorze mil anos e resolve contar a história de sua vida para seus amigos. A primeira parte do filme é uma aula de paleontologia. Histórias bem detalhadas são reveladas por John. Apesar de todos acharem que John está louco depois de falar que é um homem das cavernas.

As coisas ficam mais interessantes quando começam a falar sobre religião. Alguém pergunta se John conhece algum personagem bíblico e ele fala que não somente conheceu, mas que foi Jesus.

Porém ele explica que não fez milagres, nem mesmo ressuscitou. Apenas quis repassar os ensinamentos que aprendeu com Buda. Uma amiga católica que estava presente começa a chorar e falar que isto não é possível, ele não era Jesus. Contudo, deixem de lado a questão: ele é ou não Jesus? Preste atenção que todos seus amigos chegaram a acreditar em sua história.

Nesse ponto nós voltamos para a crítica de Monty Python. A necessidade de procurar um Messias, a loucura do povo para encontrar o Salvador e achar que qualquer um pode o ser, chegando a “fazer força” para que isto aconteça. Todos que estavam na sala com John esqueceram sua fé e acreditaram em um homem que diz ser Jesus.

Os dois filmes são ótimos, e recomendo fortemente que você os assista.

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